Nada se reflete além da mansidão
Das emergências vazias.
Hoje é um dia importante
Não mais importante que outros dias.
Tropeços vivos, possíveis de entrar mim.
Vejo a gratidão pulsando. Mãos cálidas.
Para o que é certo a estranheza menos clara.
Agora sobre tintas e músculos saciados:
no alheamento desta solitude que arrebata meu espaço,
nunca senti minha pobre alma tão distinta alma.
Por que Eu? Por que a graça de rodar sobre isso?
À nudez da minha procura douro algum nascimento.
Meu mister traz plurais agilidades.
Também posso afagar meus tigres.
E Deus é os meus olhos no mar.
Dá-me, liquidamente, mais.
E o silêncio é Deus.
Poema do livro "Meus Outros"
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