quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Cinquenta tons de gris



Cinquenta tons de Gris
Ou para ilustrar meus Brasis

Um defeito
Um mal feito
Um jogo de fogo
Escondido
Temido
Sem hora nem jogo
Um joio
Um fogo
Um tombo no povo
É festa
É funesta
É a fresta de novo
Um defeito
Um mau jeito
Uma faca de névoa
Não é bomba nem sombra nem água demais
É camuflagem é corrupção é mil e um carnavais
É você do outro lado
É você crucificado
Pelo jeito
Pelo mal feito
Pela norma no chão
Pela lei não cumprida
Pela pátria falida
Pela lei do cão.


É um chega que grita e não é ouvido
É uma alma aflita
[Não é uma. É um milhão]
É o roubo indevido
É uma pobre nação.

É uma corda bamba
Virando samba-canção.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Máscara Brasileira/Carátula Brasileña

Poema (bilingue) publicado no espaço Tempestade Urbana. Grata a Adriana Aneli Costa Lagrasta pelo honroso convite à participação do Projeto "Do ovo ao voo".

Máscara Brasileira

Não definiu a proposta
As formas mais simples.
O que governa
Não escreve a boa tradição.


Na atualidade
E desde sempre
De há muito tempo
Não é o verdadeiro eu que conta
Antes a concepção mais falsa
Do que deveria ser honestidade.

Canta o povo
Dança seu coração
Não obstante
De novo
Canta o povo
Dança seu coração
Sua alma se perde
Ele não tem que mudar por obrigação
Contudo pode mudar seu tortuoso caminho
Com seu grito de asas abertas
De inconformismo

By Tere Tavares

Carátula Brasileña

No definió la propuesta
Sensilamente las formas.
Lo que gobierna
No escribe la buena tradición.

En la actualidad
Y desde siempre
Hace mucho tiempo.
No es el verdadero yo que cuenta
Si no la más falsa concepción
De lo que debería ser honestidad.

Canta el pueblo
Baila su corazón
Sin embargo
De nuevo
Canta el pueblo
Baila su corazón
Su alma se pierde
Y él no tiene que cambiar por obligación
Y todavía puede cambiar su estorbado camino
Con su grito de alas abiertas
De no conformidad.

By Tere Tavares