Queria celebrar as flores
Cumuladas de ternura forrando o chão.
Abriram-se as pedras nos confins marrons
Para derramarem pequenos sóis
No caminho das mãos.
Passai pelas complacências do meio.
Do retorno do que não há.
Um pouco de terra e ar do ontem que invade
A infinitude de saber-se finito e odiar essa verdade.
Texto e Foto By Tere Tavares
2 comentários:
Uma verdade incómoda, mas uma verdade necessária. É a consciência desse facto que nos faz demorar, mais que nunca, na beleza dos ipês.
Beijo :)
Querida Tere
Tão bem expressada essa idéia.
Valeu!
Beijos
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