quarta-feira, 15 de abril de 2009

Intraduzível

Intraduzível

Do espontâneo, viajo vereda.
Exprimo o sublime ignorado.
Passo a imaginar a chave do limiar.
Isso não me faz maior ou menor do que sou.
Espero o círio aceso no cílio de um sino.
Espero de mim o mínimo inesperado.

3 comentários:

antes blog do que nunca! disse...

É sim, intraduzível a tua escrita indizível: de tão bela...e ponte que é para outros lugares!

Parabéns Tere! Sempre!

Luísa

João Esteves disse...

Incrivelmente no intraduzível é que você traduz. Para o poeta americano Robert Frost, poesia é o que se perde na tradução. E a linguagem é poesia fossilizada. Isto porque já metaforizamos muito no uso comum da linguagem, queiramos ou não.
Você tem o dom da expressão, a exprimir sublimidades desconhecidas. Eis a sua tradução do intraduzíivel.

Ianê Mello disse...

É no intraduzível que você se traduz.
No seu versejar próprio e belo.
É no simbólico que você se expressa e se mostra e essa simbologia instiga e encanta.
Abraços.